Você já ouviu falar em pecuária regenerativa? Descubra como ela pode ser um caminho para a sustentabilidade

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Agenor Vicente Pelissa

Segundo o agropecuarista Agenor Vicente Pelissa, a pecuária regenerativa tem ganhado destaque como uma alternativa sustentável à pecuária convencional. Este modelo busca não só reduzir os impactos ambientais da criação de animais, mas também restaurar ecossistemas, como solos e pastagens. Ela inclui práticas como o manejo rotacionado das pastagens, que ajuda a revitalizar a saúde do solo, aumentar sua capacidade de retenção de água e capturar carbono da atmosfera. 

Mas como, na prática, essa abordagem funciona e como ela pode moldar o futuro da pecuária?

Descubra, a seguir.

Como a pecuária regenerativa promove a restauração do solo?

A saúde do solo é essencial para o sucesso de qualquer atividade agrícola ou pecuária, como destaca o produtor rural Agenor Vicente Pelissa. No entanto, a pecuária convencional muitas vezes acaba degradando os solos, compactando-os e esgotando seus nutrientes. A pecuária regenerativa, por outro lado, foca na recuperação desse recurso vital. 

Uma das principais práticas é o manejo rotacionado das pastagens, onde os animais são movidos entre diferentes áreas, permitindo que o solo descanse e se regenere. O que melhora a biodiversidade do solo, estimulando o crescimento de raízes mais profundas e aumentando a fertilidade natural.

Como a pecuária convencional impacta o meio ambiente?

De acordo com o empresário rural Agenor Vicente Pelissa, a pecuária convencional é amplamente associada a impactos negativos ao meio ambiente. Desde a emissão de gases como o metano, proveniente da digestão dos ruminantes, até o desmatamento para abrir novas áreas de pasto, essa forma de produção tem contribuído para o aquecimento global e a perda de biodiversidade. Sem falar que, o uso intensivo de fertilizantes e pesticidas químicos também afeta os recursos hídricos e a qualidade do solo, comprometendo sua capacidade de sustentar a vida no longo prazo.

Esses desafios são agravados pela pressão crescente por mais alimentos de origem animal para uma população mundial em crescimento. Se a pecuária convencional continuar sem mudanças significativas, os efeitos no meio ambiente poderão ser irreversíveis. É aqui que a pecuária regenerativa entra como uma solução, propondo uma forma de produção que não apenas minimiza os impactos, mas trabalha para revertê-los.

Os benefícios da pecuária regenerativa para o futuro

A pecuária regenerativa oferece uma série de benefícios que vão além da produção sustentável de carne, conforme expõe o agricultor Agenor Vicente Pelissa. Ao restaurar a saúde do solo e aumentar a biodiversidade, esse modelo de produção garante uma maior resiliência dos sistemas agropecuários frente a eventos climáticos extremos, como secas e enchentes. Ademais, com solos mais saudáveis, a produtividade das pastagens aumenta, o que pode resultar em maior rentabilidade para os produtores no longo prazo.

Outro ponto importante é o aspecto social. A adoção da pecuária regenerativa pode promover uma nova consciência entre os consumidores, que cada vez mais buscam por produtos de origem sustentável e que respeitem o meio ambiente. Dessa forma, além de melhorar as condições ambientais, esse modelo pode também atender à crescente demanda por transparência e responsabilidade nas cadeias produtivas.

Um meio para contribuir na preservação do planeta

Assim sendo, a pecuária regenerativa apresenta uma alternativa promissora para os desafios ambientais enfrentados pela pecuária convencional. Ao adotar práticas que promovem a restauração do solo e reduzem os impactos negativos ao meio ambiente, esse modelo de produção se mostra um caminho sustentável para o futuro.

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