Construções sustentáveis: o futuro vibrante do mercado imobiliário verde

Paulo Twiaschor explora como construções sustentáveis estão moldando um futuro promissor no mercado imobiliário.
Segundo Paulo Twiaschor, a economia verde é um modelo de desenvolvimento econômico que visa promover o crescimento sustentável, reduzindo os impactos ambientais e promovendo a inclusão social. No setor imobiliário, esse conceito vem ganhando cada vez mais espaço à medida que construtoras, investidores e consumidores reconhecem a importância de práticas ambientalmente responsáveis e de construções sustentáveis. A construção civil é historicamente uma das indústrias que mais consome recursos naturais e gera resíduos.
Por isso, a transição para uma economia verde exige uma mudança profunda na forma como os imóveis são projetados, construídos e mantidos. Nesse novo paradigma, as construções sustentáveis — que utilizam materiais ecológicos, otimizam o uso de energia e água, e minimizam o desperdício — passam a ser vistas não apenas como tendência, mas como necessidade.
Por que as construções sustentáveis são um bom investimento?
Investir em construções sustentáveis deixou de ser apenas uma escolha ética e tornou-se uma decisão financeira inteligente. Imóveis sustentáveis tendem a ter custos operacionais mais baixos graças à eficiência energética, captação de água da chuva, uso de iluminação natural e sistemas inteligentes de climatização. Isso resulta em menor despesa com contas de luz, água e manutenção, o que atrai tanto inquilinos quanto compradores.
Além disso, Paulo Twiaschor explica que essas construções valorizam mais rapidamente no mercado e costumam ter maior liquidez, já que o interesse por imóveis alinhados a práticas ecológicas é crescente, especialmente entre o público jovem e mais consciente. Em muitas cidades, há ainda incentivos fiscais e linhas de crédito especiais para empreendimentos verdes, o que melhora ainda mais o retorno do investimento.
Como as exigências legais e certificações estão impulsionando a sustentabilidade?
Governos em diversas partes do mundo estão implementando regulamentações mais rígidas em relação à construção civil e ao uso de recursos naturais. No Brasil, por exemplo, existem legislações ambientais específicas e programas de incentivo à construção sustentável em alguns municípios. Além disso, certificações como LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), AQUA-HQE e EDGE se tornaram referências no mercado para atestar a sustentabilidade de edifícios.

O mercado verde ganha força nas palavras de Paulo Twiaschor, destacando o avanço das construções sustentáveis.
De acordo com Paulo Twiaschor, essas certificações exigem critérios técnicos que envolvem eficiência energética, gestão de resíduos, conforto ambiental, entre outros. Um imóvel certificado tem maior credibilidade no mercado, o que agrega valor e oferece segurança ao investidor. Estar segundo essas exigências também reduz riscos jurídicos e ambientais futuros.
Como os consumidores estão influenciando essa mudança?
O comportamento do consumidor tem papel fundamental na transformação do mercado imobiliário rumo à sustentabilidade, pontua Paulo Twiaschor. A nova geração de compradores e locatários está cada vez mais preocupada com o impacto ambiental de suas escolhas e busca imóveis que reflitam seus valores. Ademais, o acesso à informação e o aumento da consciência ecológica tornaram mais fácil identificar quais empreendimentos realmente adotam práticas sustentáveis e quais apenas se aproveitam do marketing verde.
Apesar das vantagens, ainda existem desafios consideráveis para quem deseja investir em construções verdes. Entre eles estão os custos iniciais mais elevados, a complexidade técnica dos projetos e a escassez de mão de obra qualificada. Além disso, a falta de padronização em certificações e a burocracia para aprovação de projetos sustentáveis podem ser barreiras importantes.
Em suma, todas as evidências apontam para um futuro em que a sustentabilidade será o eixo central da construção civil. Paulo Twiaschor frisa que incorporadoras que entenderem essa dinâmica sairão na frente, aproveitando as oportunidades de um mercado em expansão e construindo um legado que vai além do concreto: um modelo de desenvolvimento urbano inteligente, resiliente e sustentável.
Autor: Arnold Kirk